Abra a porta!

“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele Comigo.”
Apocalipse 3.20

terça-feira, 11 de junho de 2013

Irmãos Queridos.
 
Diante dessa crise que se abate sobre o nosso povo, face a essa onda de pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o país atravessa, nós, os seus companheiros, trazemos na noite de hoje a nossa mensagem de fé, de coragem e de estímulo. Estamos irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste instante, de norte a sul do Brasil. Durante vários dias estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número de médiuns possa captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a sua interpretação, de acordo com o entendimento e a gradação que lhe forem peculiares.
 
Estamos convidando todos os espíritas para se engajarem nesta campanha. Há urgente necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações. A onda de pessimismo, de descrédito e de desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem intencionados e aspirando realizar algo de construtivo e útil para o país, em qualquer nível, vêem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus anseios, esbarrando em barreiras quase intransponíveis.
 
É preciso modificar esse clima espiritual. É imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação, varra para longe os miasmas do desalento e do desânimo. É necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da esperança. Somente através de esperança conseguiremos, de novo, arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado.
 
Os espíritas não devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever inadiável de transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e despertar a fé! Ah! a fé no nosso futuro! A certeza de que estamos destinados a uma nobre missão no concerto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa incúria podem retardar. Responsabilidade nossa. Tarefa nossa.
Estamos cientes de tudo isto e nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus de perigo inimaginável.
 
O desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o pessimismo, andam juntos e contagiam muito sutilmente, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas. Não raras vezes, insuflado por mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por agentes do caos, esse vírus se expande e se alastra, por contágio, derrotando o ser humano antes da luta. Diante desse quadro de forças negativas, tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos espíritas o dever de lutar pela transformação deste estado geral. Que cada Centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente sofredoras e abatidas pelas provações, encontrem em nossas Casas um clima de paz, de otimismo e de esperança! Que vocês levem a nossa palavra a toda parte. Aqueles que possam fazê-lo, transmitam-na através dos meios de comunicação. Precisamos contagiar o nosso Movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente o nosso país a crescer e a caminhar no rumo do progresso.
 
São essas forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor e capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro melhor. Meus irmãos, o mundo não é uma nau à matroca. Nós sabemos que Jesus está no leme! e que não iremos soçobrar. Basta de dúvidas e incertezas que somente retardam o avanço e prejudicam o trabalho. Sejamos solidários, sim, com a dor de nosso próximo. Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o dever indeclinável de fazê-lo.
Sobre tudo transmitindo o esclarecimento que a Doutrina Espírita proporciona. Mas também, que a solidariedade exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho abençoado, unidos e confiantes na preparação do futuro de paz por todos almejado. E não esqueçamos de que, se o Brasil é o coração do mundo, somente será a pátria do Evangelho se este Evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós.
 
Eurípedes Barsanulfo
 
Mensagem recebida no Centro Espírita Jesus no Lar
Médium - Suely Caldas Schubert
Recebida aos 24/06/12

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Uma promessa de Felicidade

INSTANTES


“Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros. 
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. 
Seria mais tolo ainda do que tenho sido; 
na verdade, bem poucas pessoas levaria a sério. 
Seria menos higiênico. 
Correria mais riscos, viajaria mais, 
contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, 
nadaria mais rios. 
Iria a mais lugares onde nunca fui, 
tomaria mais sorvete e menos lentilha, 
teria mais problemas reais e menos imaginários. 
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente 
cada minuto da vida. 
Claro que tive momentos de alegria. 
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos. 
Porque, se não sabem, disso é feito a vida: só de momentos – não percas o agora. 
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, 
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas; 
se voltasse a viver, viajaria mais leve. 
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera 
e continuaria assim até o fim do outono. 
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres 
e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente. 
Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo”.


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Este é um poema da escritora americana Nadine Stair, falsamente atribuído a Jorge Luiz Borges, escritor argentino. Ele vem complementar o post sobre os 5 arrependimentos mais comuns no leito de morte.


Link para o original em inglês, clique aqui.

Namastê!

domingo, 5 de maio de 2013

Os 5 arrependimentos mais comuns no leito de morte

Bom dia aos amigos!Faz pouco mais de dois anos que um texto publicado pela enfermeira australiana Bronnie Ware circula pela web e faz muitas pessoas pensarem. Bronnie trabalha com pacientes terminais de câncer, aqueles que não possuem esperança de cura e estão nos últimos meses ou semanas de vida. 

Cuidando deles, ela pôde ouvir suas confissões antes da partida. E dessa experiência ela publicou o texto sobre os 5 arrependimentos mais comuns entre pacientes terminais. Como sabem que vão morrer, estes pacientes têm momentos de reflexão que não tiveram por uma vida toda. Para quem ainda não leu, é revelador!

“As pessoas crescem muito quando elas se deparam com sua própria mortalidade”, diz a enfermeira. “Quando elas são questionadas sobre algum arrependimento que tiveram ou se elas fariam qualquer coisa diferente na vida, temas comuns vêm à tona”, acrescenta Bronnie Ware.


1 – Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo.
Segundo a enfermeira, somente no leito de morte as pessoas perceberam quantos sonhos não foram realizados ao longo da vida. Bronnie Ware diz que a maioria dos seus pacientes não tinha honrado nem mesmo a metade dos seus desejos. Ela complementa dizendo que é muito importante honrar ao menos alguns de seus sonhos durante a sua vida. A partir do momento que você perder sua saúde, é muito tarde. A saúde traz uma liberdade que poucos percebem... até o momento de perdê-la.


2 – Eu queria que eu não tivesse trabalhado tanto. 
Esse foi o pesar mais comum entre os pacientes do sexo masculino, de acordo com a enfermeira. Eles perderam a juventude de seus filhos e o companheirismo da suas parceiras, conta Bronnie Ware. Se você fizer escolhas pensadas e simplificar seu estilo de vida, é possível não precisar de tanto dinheiro, e quanto mais espaço e tempo deres para ti mesmo no seu estilo de vida, mais feliz e completo e aberto a novas oportunidades você estará.

3 – Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.

A enfermeira explica que muitas pessoas suprimiram seus sentimentos, a fim de manter a paz com os outros. “Como resultado, elas adotaram uma existência medíocre e nunca viram a ser quem elas eram realmente capazes de se tornar”, diz. Não podemos controlar as reações dos outros, contudo se no início as pessoas podem reagir de certo modo a você sendo honesto, isso no final vai erguer seu relacionamento a outro nível, muito melhor, mais saudável. Ou isso ou você perde um relacionamento insalubre de sua vida. De qualquer modo você vence.

4 – Eu queria ter mantido mais contato com meus amigos.

Segundo Bronnie Ware, muito se tornaram presos de suas próprias vidas, perdendo grandes amizades ao longo dos anos. “Houve arrependimentos profundos sobre amizades que mereciam mais tempo e esforço para serem cultivadas”, afirma. No fim da vida, as pessoas não tem mais energia para organizar sua vida financeira para os que ficam, elas só pensam em amor e relacionamentos. No final é só isso que interessa.

5 – Queria que eu tivesse me deixado ser mais feliz.

“Este é um pesar surpreendentemente comum”, diz a enfermeira. “Muitos não percebem até o fim da vida de que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos”. Quando se está perto da morte a capacidade de fingir some. As pessoas sentem-se mais "elas mesmas". De rir do que realmente querem rir e fazer as besteiras que querem. Quando se está no leito de morte, o que as outras pessoas pensam está bem longe de sua cabeça.

Ela completa: "A vida é UMA ESCOLHA. É a SUA VIDA. Escolha conscientemente, sabiamente, honestamente. Escolha a FELICIDADE."


Abaixo segue um vídeo com comentários sobre este tema com a Dra. Ana Claudia Arantes, especialista em cuidados paliativos do Hospital Albert Einstein.






E você? Está no controle de sua vida? Você realmente tem o leme da sua caravela firme nas mãos? :)

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WARE, Bronnie. Regrets of the Dying. (Official Site). Disponível em <http://www.inspirationandchai.com/Regrets-of-the-Dying.html> acesso em Abril de 2013.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Conhece-te a ti mesmo: Os Chacras

Namastê!

Todos já passaram (ou em algum momento de sua vida passarão, seja nesta ou nas próximas) por aquele momento de questionar sua existência e sua importância para o Universo. Vários filmes, documentários, livros e palestras já foram elaborados sobre o tema. O interessante é que a gente até assiste e lê essas coisas, mas só entendemos mesmo é quando a ficha cai. Ou numa linguagem mais atual, quando o download termina.

Quando enfrentamos a rotina diária de acordar-trabalhar-comer-estudar-dormir-acordar temos a percepção de "não ter tempo para mais nada" ou de estar "sempre cansado". Sou professora de inglês para jovens e adultos num curso de idiomas e, como de praxe, a primeira pergunta da aula sempre é "How are you?" (Como você está?) e a resposta de 9
 ½ em 10 é "I'm tired" (Eu estou cansado)!

Cansado de que? Desta rotina de acordar-trabalhar-dormir? Cansado de fazer algo que não gosta? Cansado de ter que estudar sempre mais para obter mais títulos para então obter uma ascensão no emprego para então obter mais dinheiro para poder comprar mais coisas ou coisas melhores ou então para poder viajar nas férias? Isso quando não vende as férias, pois sempre há contas para pagar, não é mesmo? Ou cansado de viver ou no passado ou no futuro? Cansado de não estar no presente? Muitas das vezes não sabemos a resposta, porque não paramos para pensar pois veja, estamos muito cansados. 

Buscamos uma explicação externa (leia-se: nos outros, nas coisas, nas circunstâncias, no destino, no governo, no tempo, no clima, etc.) para nossos problemas, quando a causa e a solução estão sempre em nós mesmos, no nosso universo interior que não fazemos questão de explorar. Isso se dá por não estarmos cientes de sua existência, por termos medo de olhar para dentro e encontrar bichos-papões, monstros do armário ou coisa pior... Por não nos ensinarem isso na escola. "Quando eu vou usar isso na minha vida? Me diz!". Conhecer-se a si mesmo habilita a pessoa a fazer suas escolhas diante das circunstâncias sem hesitação, pois está conectado com o seu Eu Superior, que possui uma visão mais ampla e clara. Você sente-se pleno, inteiro.

Mais cedo ou mais tarde nós sentiremos a necessidade de saber mais sobre si mesmo. Procuraremos mergulhar neste universo interior que recém descobrimos existir. Compreenderemos que as coisas são simples e que nós temos uma tendência a complicar extraordinária. E a descoberta maior é saber-se um grão de areia num plano maior. Num dia qualquer de sua vida, de férias provavelmente ou num final de semana num sítio de um amigo, olhando para um céu estrelado como aqueles que a gente vê no interior, escuro, profundo, iluminado de inúmeras estrelas e demais astros, você começa a fazer as perguntas aquelas. E você vê o seu reflexo naquele céu imenso. Que também você é um universo, numa escala menor. E se maravilha!

Internalizar que o tic-tac do relógio é uma invenção e uma convenção humana, a correria do dia-a-dia é importante mas não é toda a nossa vida, dar-se conta que somos muito mais do que imaginamos. "Vós sois deuses" - dizia Jesus. Procurar entender-se, descobrir-se... esta é a dádiva de estar aqui sobre a Terra, esse planeta-escola fantástico. 



"Se as pessoas sentassem e olhassem para as estrelas
todas as noites, aposto que elas viveriam
de um modo muito diferente."
"Como assim?"
"Bem, quando você olha para o infinito, você se dá conta
que há coisas muito mais importantes do que as
coisas que as pessoas fazem todos os dias."
"Nosce te ipsum" - Conhece-te a ti mesmo - eis a frase que supostamente estaria escrita nos pórticos do Oráculo de Delfos na Antiga Grécia. Ela traz para o ser humano a ideia do autoconhecimento e autocontrole, conhecer a si mesmo para depois conhecer e entender mais além. Isso requer vidas e reencarnações diversas! 

Levar a vida mais leve, aprender a desapegar-se do mundo material e também de pessoas, confiar na sua intuição, viver a vida do seu jeito e não do jeito que os outros acham ou a sociedade diz que deve ser... ter a coragem de ser você mesmo, de ser verdadeiro consigo, dar uma oportunidade a você mesmo de amar-se! 

"Amai-vos uns aos outros, como a si mesmos." Esta é a Regra de Ouro que Jesus deixou para nós refletirmos. Prestamos muita atenção na primeira parte da frase, contudo muitas vezes nos olvidamos da parte final dela. Para podermos amar aos outros, precisamos primeiro buscar amar a si mesmos, qualidades e defeitos inclusive. Procurar entender que os nossos defeitos fazem parte da gente e que não serão extirpados de uma hora para a outra, com a velocidade de um pensamento. Estamos numa caminhada em direção ao nosso autoconhecimento, aprendemos com nossos erros, aprendemos vendo os outros errarem... E seguimos em frente porque temos a força e ajuda de amigos do coração, de familiares, de nós mesmos!

Antes de dedicar-me à Doutrina Espírita, pincelei estudos sobre o Budismo (visitei um templo budista, passei um retiro por lá, muito inspirador), o Judaísmo, o Islamismo, o Hinduísmo, o Catolicismo, o Luteranismo, Umbanda, Druidismo entre outras. Todas as religiões trazem seus pontos fortes e pontos fracos, se não são perfeitas é porque os homens não são perfeitos ainda. Contudo, todas convergem para um ponto: a busca de sua cura interior, sua cura espiritual, o reencontro com a Fonte, com a Causa Primordial, com Deus. Atingido este objetivo por parte de seus adeptos, está concluída a sua função. Quanto mais você estuda mais você percebe que todas de certa forma se complementam. Cada um de nós é único e possui perguntas próprias sobre inúmeras coisas que nos são inerentes e cada religião vem ao encontro de nossas necessidades.

Na filosofia oriental, holística, somos estudados como um ser integral. Os hindus, em suas escrituras sagradas Vedas, possuem o primeiro registro sobre os Chacras ou Chakras, os assim chamados Centros de Força na filosofia Espírita. Tais vórtices de energia são estudados pelos iogues com muito cuidado, buscando o conhecimento e seu equilíbrio.


A palavra chakra vem do sânscrito e significa "roda", "disco", "centro" ou "plexo". Nesta forma eles são percebidos por videntes como vórtices (redemoinhos) de energia vital, espirais girando em alta velocidade, vibrando em pontos vitais de nosso corpo. Os chakras são pontos de interseção entre vários planos e através deles nosso corpo etérico se manifesta mais intensamente no corpo físico.

São sete os principais chakras, dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabeça e cada um corresponde à uma das sete principais glândulas do corpo humano. Cada um destes chakras está em estreita correspondência com certas funções físicas, mentais, vitais ou espirituais. Num corpo saudável, todos esses vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a "prana" - energia vital - flua para cima por intermédio do sistema endócrino. Mas se um desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o fluxo de energia fica inibido ou bloqueado - e disso resulta o envelhecimento ou a doença.
Wikipedia - A Enciclopédia Livre 

Interessante notar que a força vital é bombeada pelos chakras, dos quais temos centenas pelo corpo, sendo estas centenas coordenadas pelos sete vórtices centrais que alinham-se pela nossa espinha dorsal, ligados às glândulas endócrinas. Os centros de força são interligados por várias "linhas por onde flui a força vital", também nomeados de meridianos. Estes são os mesmos meridianos utilizados pela Acupuntura, pelo Shiatsu e outras terapias holísticas. Quem estuda Reiki e Passes também estuda os chakras e seu funcionamento. Nos centros espiritas kardecistas tais terapias não são estudadas nem praticadas, contudo são muito respeitadas.

Os chakras: posicionamento e cores
Cada um dos sete chacras principais é responsável por determinados aspectos de nossa saúde física, mental e astral. Eles são responsáveis pela captação de recursos sutis tanto da Terra quanto do Universo. Os três chacras terrenos - Muladhara, Swadisthana e Manipura - são responsáveis pela captação de recursos energéticos do nosso plano físico. Caminhar de pés descalços na terra limpa, banhar-se em águas cristalinas e lagartear ao sol ativam positivamente estes três vórtices respectivamente.

O chakra do coração - Anahata - é responsável pelo intercâmbio energético com os outros seres. Quando amamos uma pessoa, literalmente construímos pontes energéticas entre os chakras Anahata de cada um. O saudável intercâmbio de sentimentos com aqueles que amamos equilibra este vórtice. Encontrar Deus no outro. Os chacras das palmas das mãos são subordinados ao Anahata, o chakra doador de fluídos, que trabalha intensamente no momento do passe ou da aplicação do Reiki.

Os três chakras etéreos - Vishuda, Ajna e Sahasrara - são responsáveis por captar recursos energéticos do Universo. Verbalizar o que você sente, o que você gosta e não gosta; buscar olhar para dentro de si, conhecer-se; e buscar a conexão com o Ser Supremo; são ações que harmonizam estes três centros de força, respectivamente.

Este post busca apenas atiçar a curiosidade sobre estes centros de força, e o quanto eles influenciam nossos corpos físico, etéreo e astral. Há extensa bibliografia sobre o tema, de diversas linhas de pensamento. Seguem três vídeos explicativos muito bons sobre o tema.








Espero que a leitura tenha instigado a procura pelo conhecimento de seu eu. Você é muito mais do que o seu Ego e o seu corpo físico. Em próximos posts entraremos no assunto referente ao Ego, Self, Anima e Animus e demais conceitos da Psicologia que também nos ajudam a conhecer-nos em nossos vários aspectos, muitos dos quais desconhecemos!

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Liana Herdina
Resumo da palestra proferida no grupo de estudos ESDE II - União Espírita Porto Alegrense no dia 10/07/2012. Quem desejar saber mais ou quiser indicações bibliográficas deixe um post com e-mail. 

domingo, 28 de abril de 2013

Experiência de Quase Morte (EQM) - Um relato transcendental


Namastê a todos os amigos! 


Estive a pesquisar sobre as Experiências de Quase Morte, um assunto polêmico e controverso. Interessei-me principalmente pela mudança de comportamento que as pessoas que passaram por tal experiência apresentaram, mostrando-se mais abertas para a vida, aceitando os outros e a si mesmos, buscando a harmonia interior, preocupando-se menos com o ego e com a opinião dos outros. Em suma: buscam viver a vida por inteiro.
Encontrei nestes meus estudos o relato que re-publicarei abaixo, uma tradução do original em inglês. Postarei os links para este relato no final do post, para quem se interessar possa.
O texto é longo, contudo a leitura é recompensadora. Salvei-o e imprimi-o para leituras futuras, pois realmente é um texto extraordinário. Descubram-se!


Mellen-Thomas Benedict é um artista que sobreviveu a uma experiência de quase-morte em 1982. Ele permaneceu morto por mais de uma hora e meia após ter morrido de câncer. Na hora de sua morte ele saiu do corpo e foi para a luz. Ele estava curioso a respeito do universo, e foi levado pra longe, para as profundezas remotas da existência e além, para o vazio energético do nada que existe por detrás do Big Bang.
Durante a sua experiência, ele absorveu uma quantidade enorme de informações sobre a reencarnação. Por causa da sua experiência de quase-morte, ele trouxe de volta descobertas científicas. O Sr. Benedict tem estado profundamente envolvido com os mecanismos de comunicação celular e pesquisas sobre o relacionamento entre a luz e a vida que se chama Biologia Quântica.
O Sr. Benedict descobriu que as células vivas respondem muito rapidamente à estimulação de luz, e isto resulta entre outras coisas, numa cura de alta velocidade. Ele é um pesquisador, inventor e palestrante, que tem seis patentes nos Estados Unidos.
A experiência quase-morte do Sr. Benedict foi reimpressa aqui com autorização dos autores Dr. Lee Worth Bailey e Jenny Yates. O seu livro excelente intitulado The Near-Death Experience: A Reader publicado pela Routledge, Nova York, em 1996, é altamente recomendável.
Um pedaço da sua experiência quase-morte também aparece no livro de P. M. H. Atwater, Beyond the Light.
Sobre a experiência de Mellen, Dr. Ken Ring ressaltou, "Sua história é uma das mais extraordinárias dentro da extensa pesquisa que tenho feito sobre experiências de quase-morte".
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Em 1982 eu morri de um câncer terminal. A doença era inoperável, e todos os tipos de quimioterapia que me davam me faziam vegetar cada vez mais. Os médicos me deram de seis a oito meses de vida. Eu fui um obstinado por informações nos anos 70, e me tornei cada vez mais desanimado por causa da crise nuclear, da crise ecológica e esses assuntos. E, por não ter uma base espiritual, eu passei a acreditar que a natureza havia cometido um engano, e que nós provavelmente éramos um organismo canceroso no planeta. Eu não via nenhuma saída para os problemas que tínhamos criado para nós mesmos e para o planeta. E enxergava todos os humanos como sendo câncer, já que era isso que eu tinha. Foi isso que me matou. Cuidado com a sua visão do mundo. Ela pode voltar para você, especialmente se for uma visão de mundo negativa. Eu tinha uma visão gravemente negativa. Isto foi o que me conduziu à morte. Eu tentei vários métodos alternativos de cura, mas nada ajudou.
Então eu decidi que isto ficaria apenas entre eu e Deus. Na verdade eu nunca havia encarado Deus antes, nem lidado com Ele. Eu não tinha nenhuma espiritualidade na época, mas eu comecei uma jornada para aprender espiritualidade e curas alternativas. Eu li tudo o que pude e me agarrei ao assunto, porque eu não queria ter uma surpresa quando chegasse do outro lado. Comecei a ler sobre várias religiões e filosofias. Tudo era muito interessante e me deu uma esperança de que havia alguma coisa do outro lado.
Por outro lado, eu era um artista liberal que fazia vitrais, e não possuía assistência médica. Então, todas as minhas economias se foram do dia para noite nos exames médicos. Enfrentei os médicos sem nenhum tipo de seguro. Eu não queria que a minha família se afundasse financeiramente, e decidi lidar com isso sozinho.
Eu não tinha dores constantes, mas apagava de vez em quando. Fiquei de um jeito que nem me atrevia a dirigir, e eventualmente ia parar no hospital. Eu contratei minha própria enfermeira. E fui abençoado por este anjo, que ficou junto comigo na fase terminal. Eu durei cerca de dezoito meses. Não quis tomar muitos remédios, para ficar o mais consciente possível. E comecei a ter tanta dor, que isso era a única coisa que eu tinha na consciência, felizmente por poucos dias de cada vez.
"O que há do outro lado?"  "Vida!"
Eu me lembro de acordar um dia em casa por volta das 4:30 da manhã, sabendo que estava acabado. Este era o dia em que eu ia morrer. Então eu chamei uns amigos para me despedir. Eu acordei minha enfermeira e disse a ela. Eu tinha um acordo particular com ela de que ela deixaria meu corpo morto sozinho por umas seis horas, porque eu tinha lido que muitas coisas interessantes acontecem quando você morre. Eu voltei a dormir. A próxima coisa que eu lembro é o começo de uma típica experiência quase-morte.
Subitamente eu estava totalmente consciente e de pé, mas meu corpo estava na cama. Tinha uma escuridão a minha volta. A experiência de estar fora do corpo foi mais vívida do que as experiências ordinárias. Foi tão vívida que eu podia ver cada cômoda da casa, eu podia ver o topo da casa, eu podia ver em volta da casa, eu podia ver em baixo da casa.
Tinha uma luz brilhando. Eu me virei para ela. A luz era muito similar com o que muitas outras pessoas haviam descrito nas suas experiências quase-morte. A Luz é magnífica. É tangível; você pode senti-la. É atraente; você quer ir para ela da mesma forma como você iria para os braços da sua mãe ou do seu pai ideais.
Na medida em que eu fui me movendo para a luz, eu senti intuitivamente que se eu fosse até lá eu estaria morto.
Então na medida em que eu ia me movendo para a luz eu disse, "Por favor, espere um pouco, espere um segundo. Eu quero refletir sobre isto; eu gostaria de conversar com você antes de ir".
Para a minha surpresa, toda a experiência parou naquele ponto. Você está sim no controle de sua experiência quase-morte. Isto não é como um passeio na montanha-russa. Então meu pedido foi honrado e eu tive algumas conversas com a luz.
A luz estava sempre se transformando em figuras como Jesus, Buda, Krishna, mandalas, imagens arquetípicas e simbólicas.
Eu perguntei a ela, "o que está acontecendo aqui? Por favor, luz, esclareça-me. Eu realmente quero saber a verdade sobre esta situação".
Eu não tenho palavras exatas para dizer, porque foi um tipo de telepatia. A luz respondeu. A informação que foi transferida a mim foi que as suas crenças dão forma ao tipo de feedback que você obtém diante da luz. Se você for Budista ou Católico ou Fundamentalista, você terá um feedback relacionado com o que você acredita. Você tem uma chance de olhar e examinar as coisas, mas a maioria das pessoas não fazem isso.
Enquanto a luz se revelava para mim, eu me dei conta que o que eu realmente estava vendo era uma matriz de nosso Eu Superior. O que eu posso dizer é que aquilo se transformou em uma matriz, uma mandala de almas humanas, e o que eu percebi foi que o que nós chamamos de Eu Superior em cada um de nós, é na verdade uma matriz. E é também um canal condutor para a Fonte; cada um de nós vem diretamente de lá, como uma experiência direta da Fonte. Todos temos um Eu Superior, ou uma parte além-alma. Ela se revelou para mim na sua forma mais verdadeira. A única forma que eu encontrei para descrever isso é o que o Eu Superior é como um canal. Ele não parece um canal, mas é uma conexão direta com a Fonte que todos nós temos. Nós estamos diretamente conectados com a fonte.
A luz estava me mostrando a matriz do Eu Superior. E ficou bem claro para mim que todos os Eus Superiores estão conectados como um ser só, todos os humanos estão conectados como um ser só, nós somos na verdade o mesmo ser, diferentes aspectos do mesmo ser. Independente de religiões. Este foi o meu feedback. E eu vi a mandala de seres humanos. É a coisa mais linda que eu já vi. Eu fui até ela e foi simplesmente magnífico, avassalador. Era como se todo o amor que você sempre quis estivesse ali. Aquele tipo de amor que cura, que cicatriza, que regenera.
Enquanto eu pedia que a luz continuasse explicando, eu entendi o que é a matriz do Eu Superior. Nós temos uma rede em volta do planeta onde todos os Eus Superiores estão conectados. É como uma grande companhia, um nível de energia sutil que está próximo, o nível espiritual, pode-se dizer.
Então, após uns minutos, eu pedi por mais esclarecimento. Eu realmente queria saber sobre o universo, e eu estava pronto para saber naquele momento.
Eu disse, "Estou pronto, pode me levar".
Então a luz virou a coisa mais linda que eu já vi até hoje: a mandala de almas humanas neste planeta.
E eu com a minha visão negativa sobre o que aconteceu no planeta.
Conforme eu pedia para luz a continuar me esclarecendo, eu vi nessa mandala como nós somos lindos na nossa essência, no nosso núcleo. Nós somos as mais lindas criações. A alma humana, a matriz humana da quais todos fazemos parte é absolutamente fantástica, requintada, exótica, tudo. Eu não tenho palavras suficientes para expressar como este instante mudou a minha visão do ser humano.
E disse, "Oh, Deus, eu não sabia o quanto somos belos".
Em qualquer nível, alto ou baixo, em qualquer forma que você esteja, você é a criação mais linda sim.
Eu fiquei atônito ao perceber que não existe nada de mau em nenhuma alma.

E disse, "Como pode ser?"

E a resposta foi que nenhuma alma era ruim por natureza. As coisas terríveis que acontecem com as pessoas podem levá-las a fazer coisas ruins, mas suas almas não são más. O que todas as pessoas buscam, e o que as sustenta é o amor, a luz me disse. O que distorce as pessoas é a falta de amor.
As revelações vindas da luz pareciam não ter fim, e então eu perguntei, "Isto quer dizer que a raça humana será salva?"
E a Grande Luz falou, ao som de um tipo de toque de trombetas e com uma chuva de luzes espiraladas, "Lembre-se disso e nunca esqueça; você salva, redime e cura a si mesmo. Você sempre pôde fazer isto. Você sempre poderá. Você foi criado com este poder, desde antes do começo do mundo."
Naquele momento eu fui até mais longe. Eu entendi que NÓS JÁ FOMOS SALVOS, e nós nos salvamos porque fomos feitos para a auto-correção, assim como o resto do universo de Deus. Este é o porquê da segunda vinda.
Eu agradeci à Luz de Deus com todo o meu coração. A melhor coisa que eu pude dizer foram estas palavras simples de agradecimento pleno:
"Oh Deus amado, Universo querido, amado Ser Superior, eu amo a minha vida."
A luz parecia respirar em mim ainda mais profundamente. Era como se a luz estivesse me absorvendo completamente. O amor que a luz é, até esse dia, é algo indescritível. Eu penetrei em uma outra realidade, mais profunda que a anterior, e percebi algo muito, muito maior. Era um fluxo de luz, vasto e repleto, no meio do coração da vida. Eu perguntei o que era aquilo.
A luz respondeu, "Este é o RIO DA VIDA. Beba desta água manancial para satisfazer o seu coração".
E assim fiz eu. Tomei um grande gole e depois mais um. Beber da própria vida! Eu fiquei em êxtase.
E então a luz disse, "Você deseja algo."
A luz sabia tudo sobre mim, todo passado, presente e futuro.
"Sim!" eu sussurrei.
Eu pedi para ver o resto do universo; além do nosso sistema solar, além de toda a ilusão humana. A luz então me disse que eu poderia ir com o Rio. Eu fui, e fui carregado através da luz para o fim do túnel. Eu senti e ouvi uma série de estrondos sonoros muito suaves. Que enxurrada!
De repente, eu parecia estar sendo lançado para fora do planeta no rio da vida. Eu vi a Terra voar para longe. O sistema solar, com todo seu esplendor passou por mim a toda velocidade e desapareceu. Mais rápido que a velocidade da luz, eu voei através do centro da galáxia, absorvendo cada vez mais conhecimento. Eu aprendi que esta galáxia, e todo o universo, estão abarrotados das mais variadas espécies de VIDA. Eu vi muitos mundos. A boa notícia é que não estamos sós neste universo!
Conforme eu viajava por este fluxo de consciência através do centro da galáxia, o fluxo estava se expandindo em imponentes ondas fractais de energia. Os super-conglomerados de galáxias com toda sua sabedoria ancestral passaram por mim. Aquilo foi uma maravilha inimaginável! Eu realmente estava como uma criança maravilhada; um bebê no mundo da fantasia!
Uma viagem de encontro ao Eu Superior.
Parece que todas as criações do universo passavam voando por mim e desapareciam num ponto de luz. Quase que imediatamente uma segunda luz apareceu. Ela vinha de todos os lados, e era bem diferente; uma luz composta de mais do que todas as freqüências no universo.
E novamente eu senti e ouvi um monte de estrondos sonoros suaves. Minha consciência ou meu ser, estavam se expandindo para todo o universo holográfico e para além dele.
Conforme eu passava pela segunda luz, eu me dei conta de que eu tinha transcendido a verdade. Estas são as melhores palavras que eu encontrei, mas vou tentar explicar melhor. Conforme eu passava pela segunda luz, eu me expandi além da primeira luz. Eu me encontrei num profundo estado de quietude, além de todo e qualquer silêncio. Eu pude ver ou perceber o ETERNO, além do infinito. Eu era o vazio. Eu estava na pré-criação, antes do Big Bang. Eu ultrapassei o começo do tempo - a primeira palavra - a primeira vibração. Eu estava no centro da criação. Eu senti como se eu estivesse tocando a face de Deus. Não foi um sentimento religioso. Eu estava simplesmente em harmonia com a vida absoluta e com a consciência.
Quando eu digo que eu pude ver ou perceber o eterno, eu quero dizer que eu pude vivenciar toda criação se gerando. Não tinha começo nem fim. Este é um pensamento que desafia a mente não? Os cientistas vêem o Big Bang como um único episódio que criou o universo. Eu vi que o Big Bang é apenas um de um número infinito de Big Bangs que criam universos infinita e simultaneamente. A única imagem que chega um pouco perto disso, em termos humanos, seriam aquelas criadas pelos supercomputadores que usam equações geométricas fractais.
Os povos ancestrais sabiam disso. Eles diziam que a Mente de Deus criava universos novos periodicamente, através da expiração, e des-criava (de-creating) outros universos através da inspiração. Estes períodos, ou épocas eram chamados de Yugas. A ciência moderna chama de Big Bang. Eu estava na consciência pura e absoluta. Eu podia ver ou perceber todos os Big Bangs ou Yugas criando e des-criando a si próprios. Na mesma hora eu entrei neles todos simultaneamente. Eu vi que toda e qualquer parte da criação tem o poder de criar. É muito difícil tentar explicar isso. Eu ainda não tenho palavras.

Depois do meu regresso eu fiquei anos assimilando a experiência do vazio. E o que eu posso dizer é que o vazio é ao mesmo tempo menos do que nada e mais do que tudo que existe. O vazio é o zero absoluto; o caos formando todas as possibilidades. É a consciência absoluta, ainda mais do que a inteligência universal.

Onde está o vazio? Eu sei. Está dentro e fora de tudo. Você, neste momento, enquanto vive, está sempre dentro e fora do vazio simultaneamente. Você não precisa ir a lugar algum nem morrer para chegar lá. O vazio é o vácuo ou o nada entre todas as manifestações físicas. O ESPAÇO entre átomos e seus componentes. A ciência moderna começou a estudar esse espaço entre tudo. Eles chamam isso de Ponto Zero. Sempre que eles tentaram mensurá-lo, chegavam à conclusão que não tinham instrumentos com escalas compatíveis, que seriam infinitas, por assim dizer. Existe muito mais 'Ponto Zero' no seu próprio corpo e no universo do que qualquer outra coisa!
O que os místicos chamam de vazio não é vazio. É cheio de energia, uma energia diferente, que criou tudo o que somos. Tudo desde o Big Bang é vibração, desde a primeira palavra, que é a primeira vibração.
O "Eu Sou" bíblico realmente tem um ponto de interrogação depois.
"Eu Sou? O que Sou Eu?"
Então a criação é Deus explorando a Si Mesmo através de tudo o que se possa imaginar, numa contínua e infinita exploração por meio de cada um de nós. Através de cada fio de cabelo da sua cabeça, através de cada folha, em cada árvore, através de cada átomo, Deus está explorando a Si Mesmo, o grande "Eu Sou". Eu comecei a enxergar que tudo o que é, é o Eu (Self), literalmente; o seu Eu (your Self), o meu Eu (my Self). Tudo é o grande Eu. É por isso que até quando uma folha cai Deus sabe. Isto é porque onde quer que você esteja, este é o centro do universo. Em qualquer lugar que qualquer átomo estiver este é o centro do universo. Deus está lá e Deus está no vazio.

Enquanto eu estava explorando o vazio e todos os yugas ou criações, eu estava totalmente fora das nossas concepções de tempo e espaço. E eu descobri, nesse estado expandido, que a criação é puramente consciência absoluta, ou Deus, vindo para a experiência da vida que conhecemos. O vazio em si é destituído de experiência. Ele é pré-vida, antes da primeira vibração. A Mente de Deus é mais do que vida e morte. Portanto existe muitas coisas além de vida e morte para se experimentar no universo!

Eu estava no vazio e estava consciente de tudo o que já foi criado. Era como enxergar com os olhos de Deus. De repente eu não era mais eu. A única coisa que eu posso dizer é que eu estava vendo com os olhos de Deus. E subitamente eu soube o porquê de cada átomo, e pude enxergar tudo.
O interessante foi que eu fui para o vazio e eu voltei com o entendimento de que Deus não está lá. Deus está aqui. É isso. Então a busca constante da raça humana de ir para fora para achar Deus... Deus deu tudo para nós, tudo está aqui, é aqui que está. E o que nós estamos vivendo agora é a exploração de Deus sobre Si mesmo em nós. As pessoas estão tão ocupadas tentando se tornar Deus que elas deveriam entender que nós já somos Deus e Deus está se tornando nós. É exatamente isso.
Quando eu entendi isso, eu já estava satisfeito com o vazio, e queria retornar a esta criação, ou yuga. Parecia a coisa mais natural a ser feita.
Somos um ponto num ponto.
Então eu de repente voltei pela segunda luz, ou Big Bang, e escutei mais alguns estrondos. Eu vim pelo rio da consciência de volta por toda a criação, que passeio! Os super conglomerados de galáxias passaram por mim me dando ainda mais insights. Eu passei pelo centro da nossa galáxia, que é um buraco negro. Buracos negros são os grandes processadores ou recicladores do universo. Você sabe o que tem do outro lado de um buraco negro? Somos nós; nossa galáxia; que foi reprocessada de um outro universo.
Na sua configuração energética total, a galáxia parecia uma fantástica cidade de luzes. Toda energia deste lado do Big Bang é luz. Cada sub-átomo, átomo, estrela, planeta, até a própria consciência é feita de luz e tem uma freqüência e/ou partícula. Luz é uma coisa viva. Tudo é feito de luz, até as pedras. Então tudo está vivo. Tudo é feito da luz de Deus; tudo é muito inteligente.
Conforme eu vinha pelo rio, eventualmente eu avistava uma luz enorme vindo. Eu sabia que era a primeira luz; a matriz do Eu Superior do nosso sistema solar. Então o sistema solar inteiro apareceu na luz, acompanhado de um daqueles estrondos suaves.
Eu vi que o sistema solar no qual vivemos é o nosso maior corpo. Este é o nosso corpo local e somos muito maiores do que imaginamos. Eu vi que o sistema solar é o nosso corpo. Eu sou uma parte dele, e a terra é um grande ser criado que somos nós, e nós somos a parte dela que sabe que é assim. Mas nós somos apenas uma parte dela. Nós não somos tudo, mas somos uma parte que sabe que é assim.
Eu pude vislumbrar toda a energia que esse sistema solar gera, e esse é um show de luzes inacreditável! Eu pude escutar a Música das Esferas. Nosso sistema solar, assim como todos os corpos celestes, gera uma matriz única de luz, som e energias vibracionais. Civilizações avançadas de outros sistemas estelares podem localizar vida no universo na forma que a conhecemos pela vibração ou padrão matricial. Como em uma brincadeira de crianças. As crianças da terra (seres humanos) produzem um som abundante neste momento, como crianças brincando no quintal do universo.
Eu fui pelo rio até o centro da luz. Senti-me abraçado por ela conforme ela ia me levando para dentro de sua respiração novamente, seguido por mais um estrondo.
Eu estava na grande luz de amor com o rio da vida fluindo através de mim. E tenho que dizer de novo, esta é a luz mais amorosa e sem julgamentos que existe. É o pai-mãe ideal para a sua criança.
"E agora?" eu me perguntei.
A luz me explicou que não existe morte; somos seres imortais. Nós já estivemos vivos desde sempre. Eu compreendi que fazemos parte de um sistema vivo que se recicla eternamente. Ninguém me disse que eu tinha que voltar. Eu simplesmente soube que eu voltaria. Era natural, a partir do que eu tinha visto.
Eu não sei quanto tempo eu fiquei com a luz, em tempo humano. Mas chegou um momento em que eu percebi que todas as minhas perguntas tinham sido respondidas do outro lado, de verdade. Todas as minhas perguntas tinham sido respondidas. Cada ser humano tem uma vida diferente, e perguntas diferentes. Algumas de nossas perguntas são universais, mas cada um de nós explora isso a que chamamos vida de uma forma própria. E assim é com todas as formas de vida, de montanhas até cada folha em cada árvore.
E isso é muito importante para o resto de nós neste universo. Porque tudo contribui para a Grande Figura, a totalidade da vida. Nós somos literalmente Deus explorando a Si Mesmo na dança infinita da vida. A peculiaridade de cada um contribui com toda a existência.
Enquanto eu retornava para o ciclo da vida, nem passou pela minha mente, e também ninguém me disse, que eu retornaria para o mesmo corpo. E também nem importava. Eu tinha total confiança na luz e no processo da vida. Conforme o rio se fundiu com a grande luz, eu pedi para nunca esquecer as revelações e as sensações do que eu tinha aprendido do outro lado.
Eu ouvi um "Sim". Foi como um beijo na minha alma.
Então eu fui conduzido de volta pela luz na realidade vibratória novamente. O processo inteiro se reverteu, até com mais informação sendo passada para mim. Eu voltei para casa, e eu estava tendo lições sobre os mecanismos da reencarnação. Eu estava obtendo respostas para todas aquelas pequenas perguntas que eu tinha:
"Como isto funciona? Como aquilo funciona?" Eu sabia que eu reencarnaria.
A terra é um grande processador de energia, e a consciência individual desenvolve-se a partir do interior de cada um. Eu pensei em mim como um humano pela primeira vez, e fiquei feliz por sê-lo. Depois de tudo o que eu vi, eu já ficaria feliz em ser um átomo no universo. Um átomo. Imagine ser a parte humana de Deus... Essa é a bênção mais fantástica. É uma benção que está muito além da maior expectativa do que uma benção pode ser. Para cada um de nós, ser a parte humana dessa experiência é algo imponente, magnífico. Cada um de nós, independentemente de onde estivermos, com problemas ou não, é uma benção para o planeta, onde estivermos.
Então eu passei pelo processo de reencarnação esperando ser um bebê em algum lugar. Mas eu estava recebendo um ensinamento sobre como a identidade individual e a consciência se desenvolvem. E eu reencarnei de volta neste corpo.
Eu fiquei tão surpreso quando eu abri meus olhos. E não sei por que, porque eu já tinha entendido isso, mas ainda assim foi uma surpresa estar de volta neste corpo, de volta no meu quarto, com alguém se debulhando em lágrimas por cima de mim. Era minha enfermeira. Ela desistiu uma hora e meia após me encontrar morto. Ela teve certeza de que eu estava morto; todos os sinais de morte estavam lá - e eu já estava ficando enrijecido. Não sabemos há quanto tempo eu estava morto, mas sabemos que se passou uma hora e meia desde que eu fui encontrado. Ela tinha respeitado o meu desejo de deixar meu corpo recém-falecido a sós por umas horas, o máximo que ela pudesse. Nós tínhamos um estetoscópio amplificado e muitas maneiras de checar as funções vitais do corpo para ver o que estava acontecendo. Ela pode verificar que eu estava morto mesmo.
Não foi uma experiência de quase-morte. Eu experenciei a morte por no mínimo uma hora e meia. Ela me encontrou morto e olhou o estetoscópio, a pressão arterial e o monitor cardíaco por uma hora e meia. Daí eu acordei e vi luz do lado de fora. Eu tentei levantar para ir até ela, mas eu caí da cama. Ela ouviu o barulho, entrou correndo e me viu no chão.
Quando me recuperei eu estava muito surpreso e ainda atônito sobre o que tinha acontecido comigo. No começo toda a memória da viagem que eu fiz não estava lá. Eu continuava escorregando para fora deste mundo e continuava perguntando, "será que estou vivo?" Este mundo parecia mais um sonho do que o de lá.
Em três dias eu estava me sentindo normal novamente, com mais clareza, embora de uma maneira que eu nunca tinha me sentido antes. Minha lembrança da viagem voltou um pouco depois. Eu não conseguia ver mais nada de errado com os seres humanos como eu via antes. Antes disso tudo eu costumava julgar muito. Eu achava que muitas pessoas eram problemáticas, na verdade todos eram problemáticos, menos eu. Mas eu curei tudo isso.
Cerca de três meses depois, um amigo me falou que eu deveria fazer exames, e assim eu fiz. Eu estava me sentindo muito bem, mas fiquei com medo de ter más notícias.
Eu me lembro do médico na clínica olhando para os exames de antes e de depois, dizendo, "Bem, você não tem nada".
Eu disse, "Verdade? Isto é um milagre?"
Ele disse, "Não, essas coisas acontecem, e são chamadas de remissões espontâneas".
Ele não se impressionou. Mas foi um milagre, e eu me impressionei, mesmo se ninguém mais o fizesse.
O mistério da vida tem muito pouco a ver com inteligência. O universo não é um processo intelectual mesmo. O intelecto ajuda; é brilhante, mas agora é só com isso que a gente processa, ao invés de nossos corações e a parte mais sábia de nós.
O centro da terra é um grande transmutador de energia, como vemos em filmes sobre o campo magnético da terra. Esse é nosso ciclo, atraindo almas reencarnadas de volta e completando novamente o ciclo. Um sinal de que você está atingindo o nível humano é quando você começa a desenvolver uma consciência individual. Os animais tem uma alma grupal, e eles reencarnam em grupos de almas. Um veado será um veado para sempre. Mas ao se tornar um humano, não importa se um humano deformado ou um gênio, mostra que você está no caminho do desenvolvimento de uma consciência individual. Isto faz parte da consciência de grupo a qual chamamos humanidade.
Fractal Art.
Eu vi que as raças são conglomerados de personalidades. Nações como França, Alemanha e a China têm cada uma a sua personalidade. Cidades tem personalidades, elas têm grupos de almas que atraem certas pessoas. Famílias têm grupo de almas. A personalidade individual está se desenvolvendo como ramificações de um fractal: a alma grupal se explora na nossa individualidade. As diferentes questões que cada um de nós tem são muito importantes. Esta é a forma pela qual a Mente de Deus explora a si mesma - através de você. Então faça as suas perguntas, realize as suas pesquisas. Você encontrará o seu Eu e encontrará Deus neste Eu, porque só existe o Eu.
Mais do que isto, eu comecei a ver que cada um de nós, humanos, somos almas-gêmeas. Nós somos parte da mesma alma, que se fragmenta (fractaling) em diversas e criativas direções, mas ainda é a mesma alma.
Agora quando eu olho pra qualquer ser humano eu vejo uma alma-gêmea, minha alma gêmea, aquela que eu sempre procurei. Além disso, a maior alma-gêmea que você irá encontrar é você mesmo. Somos todos masculinos e femininos. Nós vivemos isso no útero e nos estágios de reencarnação. Se você está procurando por uma alma-gêmea definitiva fora de você, pode ser que você não encontre, ela não está lá. Assim como Deus não está "lá". Deus está aqui. Não procure Deus fora. Procure Deus aqui. Olhe para o seu Eu. Comece pelo maior caso de amor que você jamais teve... Com você mesmo. A partir daí você passará a amar tudo.
Eu fiz uma descida ao que vocês chamariam de inferno, e foi muito surpreendente. Eu não encontrei satã ou o mal. Minha descida ao inferno foi uma descida à miséria humana, à ignorância e escuridão do não-saber dentro de cada um. Parecia uma eternidade de miséria. Mas cada uma das milhões de almas a minha volta tinham uma pequena estrela de luz sempre disponível. Mas ninguém parecia prestar atenção nela. Eles estavam consumidos pela sua própria dor, trauma e miséria. Mas, após o que parecia uma eternidade, eu comecei a buscar aquela luz, como uma criança pedindo a ajuda dos pais. Então a luz se abriu formando um túnel que veio direto para mim e me isolou daquele medo e daquela dor. Isto é o que o inferno realmente é.
Então o que estamos fazendo é aprender a dar as mãos, e nos unir. As portas de saída do inferno estão abertas agora. Nós vamos nos unir, dar as mãos e sair do inferno juntos.
A luz veio para mim e se transformou em um enorme anjo dourado. Eu disse, "você é o anjo da morte?".
Ele expressou para mim que ele era minha alma superior, minha matriz do Eu Superior, uma parte super-antiga de nossos seres. Então eu fui levado para a luz.
Em breve nossa ciência irá quantificar o espírito. Não será maravilhoso? Estão aparecendo aparelhos que são sensíveis à energia sutil ou espiritual. Os físicos utilizam os aceleradores de partículas para esmagar átomos e ver do que eles são feitos. Eles chegaram aos quarks e charms, e tudo mais. Bom, um dia eles chegarão àquilo que mantém tudo isso junto e eles serão obrigados a chamar isso de... Deus. Com os aceleradores de partículas, eles não apenas vêem o que está aqui, mas eles estão criando partículas. Graças a Deus a maioria delas tem vida curta de milisegundos e nanosegundos. Nós apenas estamos começando a entender que nós também estamos criando, conforme caminhamos.
Como eu vi a eternidade, eu vim para uma realidade na qual existe um ponto em que passamos todo o conhecimento e começamos a criar o próximo fractal. Temos o poder de criar conforme vamos explorando. E isso é Deus expandindo seu ser através de nós.
Desde o meu retorno eu venho experimentando a luz espontaneamente, e eu aprendi como ir para aquele espaço quase que em qualquer hora na minha meditação. Cada um de vocês pode fazer isso. Já está no seu equipamento, você já está capacitado.
O corpo é a luz mais maravilhosa que existe. O corpo é um universo de uma luz incrível. O Espírito não está nos forçando a dissolver o corpo. Não é isso que está acontecendo. Pare de tentar se tornar Deus; Deus está se tornando você. Aqui.
A mente é como uma criança correndo pelo universo, exigindo e pensando que ela criou o mundo. Mas eu pergunto para a mente:
"O que a sua mãe tinha a ver com isso?"
Este é o próximo nível de consciência espiritual. Ah, minha mãe! De repente você desiste do ego, porque você não é a única alma do universo.
Uma das perguntas que eu fiz para a luz foi, "o que é o céu?".
Eu ganhei de presente um tour por todos os céus que foram criados: os Nirvanas, os Campos da Fartura, todos. Eu passei por eles. Eles são formas-pensamento que nós criamos. Nós não vamos realmente para o céu; nós somos reprocessados. Mas seja o que quer que criemos, nós deixamos uma parte de nós lá. É real, mas não é a alma toda.
Eu vi o céu cristão. Espera-se que seja um lugar lindo, e você fica na frente do trono, venerando eternamente. Eu tentei. É chato! Isso é tudo que iremos fazer? É infantil demais. Eu não pretendo ofender ninguém. Alguns céus são bem interessantes, e outros são muito chatos. Eu achei os céus dos povos ancestrais mais interessantes, como o dos índios norte-americanos, os Campos da Fartura. Os egípcios têm céus fantásticos. E assim por diante. Existem tantos deles... Em cada um deles tem um fractal que é sua interpretação particular, a não ser que você faça parte do grupo de almas que acredita apenas no Deus daquela religião particular. Estamos muito juntos, no mesmo estádio de baseball. Mas mesmo assim, cada um é um pouco diferente. Tem uma parte sua que você deixa ali. Morte é vida, não é céu.
Eu perguntei para Deus, "Qual é a melhor religião do planeta? Qual está certa?".
E a mente de Deus disse, com muito amor, "Eu não me importo".
Isto foi uma graça incrível. Isto significa que nós somos seres que nos importamos.
Mas o Deus poderoso de todas as estrelas nos diz, "Não importa em qual religião você está".
Elas vêm e vão, elas mudam. O Budismo não esteve aqui sempre, o Catolicismo não esteve aqui sempre, e todos eles estão prestes a ficar mais iluminados. Mais luz está vindo para todos os sistemas agora. Haverá uma reforma na espiritualidade que será tão dramática quanto à reforma protestante. Vai ter um monte de gente brigando por causa disso, uma religião contra a próxima, acreditando que só ela está certa.
Todo mundo pensa que é dono de Deus, as religiões e filosofias, especialmente as religiões, porque elas formam grandes organizações acerca de sua filosofia. Quando Deus disse "Eu não me importo", eu entendi imediatamente que é para a gente se importar. É importante, porque somos os 'cuidadores'. Importa para nós e isso que é importante. O que temos é uma equação de energia na espiritualidade. Em última instância Deus não importa se você é Protestante, Budista ou seja lá o que for. Isto é apenas uma faceta do todo. Eu adoraria que todas as religiões entendessem isso e deixassem os outros Serem. Não é o fim das religiões, mas nós estamos falando do mesmo Deus. Viva e deixe viver. Cada um tem um ponto de vista diferente. E todos adicionam algo ao grande quadro; todos são importantes.
Eu fui para o outro lado com um monte de medos sobre lixo tóxico, mísseis nucleares, explosão demográfica, florestas tropicais. E voltei amando cada problema. Amo a radioatividade. Amo aquela nuvem em forma de cogumelo, esta é a mandala mais sagrada que nós manifestamos até agora, como um arquétipo. Esta nuvem, mais do que qualquer religião ou filosofia na terra, nos levou de repente para um outro nível de consciência, todos juntos. O fato de sabermos que nós podemos explodir o planeta 50 ou 500 vezes, nos fez finalmente perceber que estamos todos unidos neste momento. Por um período eles tem que explodir mais bombas para que entendamos. Até que comecemos a dizer, "Nós não precisamos mais disso".
Neste momento estamos no mundo mais seguro que já existiu, e ele vai ficar ainda mais seguro. Então eu voltei amando a radioatividade, porque ela nos uniu. Essas coisas são muito grandiosas. Como Peter Russel diria, estes problemas agora são do "tamanho da alma." Você tem respostas do tamanho da alma? SIM!

A devastação das florestas tropicais vai diminuir, e em cinqüenta anos haverá mais árvores no planeta, como há muito tempo não vemos. Se você gosta de ecologia; você é aquela parte do sistema que está se tornado consciente. Vá com tudo, mas não fique deprimido. Isto é uma parte de um todo maior.

A terra está num processo de domesticação dela mesma. E nunca mais será um lugar tão selvagem como já foi no passado. Haverá lugares selvagens lindos, reservas onde a natureza será vicejante. Jardins e reservas serão a coisa do futuro. O aumento da população estará se aproximando de um alcance ótimo o suficiente para causar uma mudança na consciência. E esta mudança de consciência irá alterar política, dinheiro, energia.
O que acontece quando sonhamos? Somos seres multidimensionais. Podemos acessar estas outras dimensões através dos sonhos lúcidos. Na verdade, o universo é o sonho de Deus. Uma das coisas que eu vi é que os humanos são um grão no planeta que é um grão na galáxia que por sua vez é um grão. Estes são sistemas gigantes, e nós estamos em um tipo de sistema mediano. Mas os seres humanos já são legendários em todo o cosmos da consciência. O pequenino ser humano da Terra/ Gaia é legendário. Um dos motivos de sermos legendários é o fato de sonharmos. Nós somos sonhadores legendários. De fato, todo o cosmos tem buscado o significado da vida, o significado de tudo. E foi o pequeno sonhador que veio com a melhor resposta de todas. Nós sonhamos e criamos isso. Sonhos são importantes.
Geometria divina.
Depois de morrer e voltar, eu realmente respeito à vida e a morte. Nas nossas experiências com o DNA, nós devemos ter aberto a porta de um grande segredo. Em breve será possível viver o quanto quisermos viver neste corpo. Depois de viver uns 150 anos mais ou menos, existirá uma sensação intuitiva da alma que fará você querer mudar de canal. Viver para sempre em um corpo não é tão criativo quanto a reencarnação, como transferir energia para este fantástico vórtice de energia que nós estamos. Nós iremos na verdade ver a sabedoria da vida e da morte, e aproveitá-la.
Nós já vivemos desde sempre, assim como estamos vivos agora. Este corpo que você está usando vive desde sempre. Ele vem de um infindável rio da vida, e vai de volta ao Big Bang e além. Este corpo dá vida à próxima vida, na energia densa e na sutil. Este corpo já vive desde sempre.
"Nós vamos nos unir, dar as mãos e sair do inferno juntos".
Mellen-Thomas Benedict
(tradução de Cris Boog)

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Link para a versão em inglês.
Link para o site original donde foi extraído este enxerto.