Abra a porta!

“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele Comigo.”
Apocalipse 3.20

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Uma promessa de Felicidade

INSTANTES


“Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros. 
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. 
Seria mais tolo ainda do que tenho sido; 
na verdade, bem poucas pessoas levaria a sério. 
Seria menos higiênico. 
Correria mais riscos, viajaria mais, 
contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, 
nadaria mais rios. 
Iria a mais lugares onde nunca fui, 
tomaria mais sorvete e menos lentilha, 
teria mais problemas reais e menos imaginários. 
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente 
cada minuto da vida. 
Claro que tive momentos de alegria. 
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos. 
Porque, se não sabem, disso é feito a vida: só de momentos – não percas o agora. 
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, 
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas; 
se voltasse a viver, viajaria mais leve. 
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera 
e continuaria assim até o fim do outono. 
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres 
e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente. 
Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo”.


-------------------------------------------------------------------


Este é um poema da escritora americana Nadine Stair, falsamente atribuído a Jorge Luiz Borges, escritor argentino. Ele vem complementar o post sobre os 5 arrependimentos mais comuns no leito de morte.


Link para o original em inglês, clique aqui.

Namastê!

domingo, 5 de maio de 2013

Os 5 arrependimentos mais comuns no leito de morte

Bom dia aos amigos!Faz pouco mais de dois anos que um texto publicado pela enfermeira australiana Bronnie Ware circula pela web e faz muitas pessoas pensarem. Bronnie trabalha com pacientes terminais de câncer, aqueles que não possuem esperança de cura e estão nos últimos meses ou semanas de vida. 

Cuidando deles, ela pôde ouvir suas confissões antes da partida. E dessa experiência ela publicou o texto sobre os 5 arrependimentos mais comuns entre pacientes terminais. Como sabem que vão morrer, estes pacientes têm momentos de reflexão que não tiveram por uma vida toda. Para quem ainda não leu, é revelador!

“As pessoas crescem muito quando elas se deparam com sua própria mortalidade”, diz a enfermeira. “Quando elas são questionadas sobre algum arrependimento que tiveram ou se elas fariam qualquer coisa diferente na vida, temas comuns vêm à tona”, acrescenta Bronnie Ware.


1 – Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo.
Segundo a enfermeira, somente no leito de morte as pessoas perceberam quantos sonhos não foram realizados ao longo da vida. Bronnie Ware diz que a maioria dos seus pacientes não tinha honrado nem mesmo a metade dos seus desejos. Ela complementa dizendo que é muito importante honrar ao menos alguns de seus sonhos durante a sua vida. A partir do momento que você perder sua saúde, é muito tarde. A saúde traz uma liberdade que poucos percebem... até o momento de perdê-la.


2 – Eu queria que eu não tivesse trabalhado tanto. 
Esse foi o pesar mais comum entre os pacientes do sexo masculino, de acordo com a enfermeira. Eles perderam a juventude de seus filhos e o companheirismo da suas parceiras, conta Bronnie Ware. Se você fizer escolhas pensadas e simplificar seu estilo de vida, é possível não precisar de tanto dinheiro, e quanto mais espaço e tempo deres para ti mesmo no seu estilo de vida, mais feliz e completo e aberto a novas oportunidades você estará.

3 – Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.

A enfermeira explica que muitas pessoas suprimiram seus sentimentos, a fim de manter a paz com os outros. “Como resultado, elas adotaram uma existência medíocre e nunca viram a ser quem elas eram realmente capazes de se tornar”, diz. Não podemos controlar as reações dos outros, contudo se no início as pessoas podem reagir de certo modo a você sendo honesto, isso no final vai erguer seu relacionamento a outro nível, muito melhor, mais saudável. Ou isso ou você perde um relacionamento insalubre de sua vida. De qualquer modo você vence.

4 – Eu queria ter mantido mais contato com meus amigos.

Segundo Bronnie Ware, muito se tornaram presos de suas próprias vidas, perdendo grandes amizades ao longo dos anos. “Houve arrependimentos profundos sobre amizades que mereciam mais tempo e esforço para serem cultivadas”, afirma. No fim da vida, as pessoas não tem mais energia para organizar sua vida financeira para os que ficam, elas só pensam em amor e relacionamentos. No final é só isso que interessa.

5 – Queria que eu tivesse me deixado ser mais feliz.

“Este é um pesar surpreendentemente comum”, diz a enfermeira. “Muitos não percebem até o fim da vida de que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos”. Quando se está perto da morte a capacidade de fingir some. As pessoas sentem-se mais "elas mesmas". De rir do que realmente querem rir e fazer as besteiras que querem. Quando se está no leito de morte, o que as outras pessoas pensam está bem longe de sua cabeça.

Ela completa: "A vida é UMA ESCOLHA. É a SUA VIDA. Escolha conscientemente, sabiamente, honestamente. Escolha a FELICIDADE."


Abaixo segue um vídeo com comentários sobre este tema com a Dra. Ana Claudia Arantes, especialista em cuidados paliativos do Hospital Albert Einstein.






E você? Está no controle de sua vida? Você realmente tem o leme da sua caravela firme nas mãos? :)

---------------------------------------------------------------

WARE, Bronnie. Regrets of the Dying. (Official Site). Disponível em <http://www.inspirationandchai.com/Regrets-of-the-Dying.html> acesso em Abril de 2013.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Conhece-te a ti mesmo: Os Chacras

Namastê!

Todos já passaram (ou em algum momento de sua vida passarão, seja nesta ou nas próximas) por aquele momento de questionar sua existência e sua importância para o Universo. Vários filmes, documentários, livros e palestras já foram elaborados sobre o tema. O interessante é que a gente até assiste e lê essas coisas, mas só entendemos mesmo é quando a ficha cai. Ou numa linguagem mais atual, quando o download termina.

Quando enfrentamos a rotina diária de acordar-trabalhar-comer-estudar-dormir-acordar temos a percepção de "não ter tempo para mais nada" ou de estar "sempre cansado". Sou professora de inglês para jovens e adultos num curso de idiomas e, como de praxe, a primeira pergunta da aula sempre é "How are you?" (Como você está?) e a resposta de 9
 ½ em 10 é "I'm tired" (Eu estou cansado)!

Cansado de que? Desta rotina de acordar-trabalhar-dormir? Cansado de fazer algo que não gosta? Cansado de ter que estudar sempre mais para obter mais títulos para então obter uma ascensão no emprego para então obter mais dinheiro para poder comprar mais coisas ou coisas melhores ou então para poder viajar nas férias? Isso quando não vende as férias, pois sempre há contas para pagar, não é mesmo? Ou cansado de viver ou no passado ou no futuro? Cansado de não estar no presente? Muitas das vezes não sabemos a resposta, porque não paramos para pensar pois veja, estamos muito cansados. 

Buscamos uma explicação externa (leia-se: nos outros, nas coisas, nas circunstâncias, no destino, no governo, no tempo, no clima, etc.) para nossos problemas, quando a causa e a solução estão sempre em nós mesmos, no nosso universo interior que não fazemos questão de explorar. Isso se dá por não estarmos cientes de sua existência, por termos medo de olhar para dentro e encontrar bichos-papões, monstros do armário ou coisa pior... Por não nos ensinarem isso na escola. "Quando eu vou usar isso na minha vida? Me diz!". Conhecer-se a si mesmo habilita a pessoa a fazer suas escolhas diante das circunstâncias sem hesitação, pois está conectado com o seu Eu Superior, que possui uma visão mais ampla e clara. Você sente-se pleno, inteiro.

Mais cedo ou mais tarde nós sentiremos a necessidade de saber mais sobre si mesmo. Procuraremos mergulhar neste universo interior que recém descobrimos existir. Compreenderemos que as coisas são simples e que nós temos uma tendência a complicar extraordinária. E a descoberta maior é saber-se um grão de areia num plano maior. Num dia qualquer de sua vida, de férias provavelmente ou num final de semana num sítio de um amigo, olhando para um céu estrelado como aqueles que a gente vê no interior, escuro, profundo, iluminado de inúmeras estrelas e demais astros, você começa a fazer as perguntas aquelas. E você vê o seu reflexo naquele céu imenso. Que também você é um universo, numa escala menor. E se maravilha!

Internalizar que o tic-tac do relógio é uma invenção e uma convenção humana, a correria do dia-a-dia é importante mas não é toda a nossa vida, dar-se conta que somos muito mais do que imaginamos. "Vós sois deuses" - dizia Jesus. Procurar entender-se, descobrir-se... esta é a dádiva de estar aqui sobre a Terra, esse planeta-escola fantástico. 



"Se as pessoas sentassem e olhassem para as estrelas
todas as noites, aposto que elas viveriam
de um modo muito diferente."
"Como assim?"
"Bem, quando você olha para o infinito, você se dá conta
que há coisas muito mais importantes do que as
coisas que as pessoas fazem todos os dias."
"Nosce te ipsum" - Conhece-te a ti mesmo - eis a frase que supostamente estaria escrita nos pórticos do Oráculo de Delfos na Antiga Grécia. Ela traz para o ser humano a ideia do autoconhecimento e autocontrole, conhecer a si mesmo para depois conhecer e entender mais além. Isso requer vidas e reencarnações diversas! 

Levar a vida mais leve, aprender a desapegar-se do mundo material e também de pessoas, confiar na sua intuição, viver a vida do seu jeito e não do jeito que os outros acham ou a sociedade diz que deve ser... ter a coragem de ser você mesmo, de ser verdadeiro consigo, dar uma oportunidade a você mesmo de amar-se! 

"Amai-vos uns aos outros, como a si mesmos." Esta é a Regra de Ouro que Jesus deixou para nós refletirmos. Prestamos muita atenção na primeira parte da frase, contudo muitas vezes nos olvidamos da parte final dela. Para podermos amar aos outros, precisamos primeiro buscar amar a si mesmos, qualidades e defeitos inclusive. Procurar entender que os nossos defeitos fazem parte da gente e que não serão extirpados de uma hora para a outra, com a velocidade de um pensamento. Estamos numa caminhada em direção ao nosso autoconhecimento, aprendemos com nossos erros, aprendemos vendo os outros errarem... E seguimos em frente porque temos a força e ajuda de amigos do coração, de familiares, de nós mesmos!

Antes de dedicar-me à Doutrina Espírita, pincelei estudos sobre o Budismo (visitei um templo budista, passei um retiro por lá, muito inspirador), o Judaísmo, o Islamismo, o Hinduísmo, o Catolicismo, o Luteranismo, Umbanda, Druidismo entre outras. Todas as religiões trazem seus pontos fortes e pontos fracos, se não são perfeitas é porque os homens não são perfeitos ainda. Contudo, todas convergem para um ponto: a busca de sua cura interior, sua cura espiritual, o reencontro com a Fonte, com a Causa Primordial, com Deus. Atingido este objetivo por parte de seus adeptos, está concluída a sua função. Quanto mais você estuda mais você percebe que todas de certa forma se complementam. Cada um de nós é único e possui perguntas próprias sobre inúmeras coisas que nos são inerentes e cada religião vem ao encontro de nossas necessidades.

Na filosofia oriental, holística, somos estudados como um ser integral. Os hindus, em suas escrituras sagradas Vedas, possuem o primeiro registro sobre os Chacras ou Chakras, os assim chamados Centros de Força na filosofia Espírita. Tais vórtices de energia são estudados pelos iogues com muito cuidado, buscando o conhecimento e seu equilíbrio.


A palavra chakra vem do sânscrito e significa "roda", "disco", "centro" ou "plexo". Nesta forma eles são percebidos por videntes como vórtices (redemoinhos) de energia vital, espirais girando em alta velocidade, vibrando em pontos vitais de nosso corpo. Os chakras são pontos de interseção entre vários planos e através deles nosso corpo etérico se manifesta mais intensamente no corpo físico.

São sete os principais chakras, dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabeça e cada um corresponde à uma das sete principais glândulas do corpo humano. Cada um destes chakras está em estreita correspondência com certas funções físicas, mentais, vitais ou espirituais. Num corpo saudável, todos esses vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a "prana" - energia vital - flua para cima por intermédio do sistema endócrino. Mas se um desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o fluxo de energia fica inibido ou bloqueado - e disso resulta o envelhecimento ou a doença.
Wikipedia - A Enciclopédia Livre 

Interessante notar que a força vital é bombeada pelos chakras, dos quais temos centenas pelo corpo, sendo estas centenas coordenadas pelos sete vórtices centrais que alinham-se pela nossa espinha dorsal, ligados às glândulas endócrinas. Os centros de força são interligados por várias "linhas por onde flui a força vital", também nomeados de meridianos. Estes são os mesmos meridianos utilizados pela Acupuntura, pelo Shiatsu e outras terapias holísticas. Quem estuda Reiki e Passes também estuda os chakras e seu funcionamento. Nos centros espiritas kardecistas tais terapias não são estudadas nem praticadas, contudo são muito respeitadas.

Os chakras: posicionamento e cores
Cada um dos sete chacras principais é responsável por determinados aspectos de nossa saúde física, mental e astral. Eles são responsáveis pela captação de recursos sutis tanto da Terra quanto do Universo. Os três chacras terrenos - Muladhara, Swadisthana e Manipura - são responsáveis pela captação de recursos energéticos do nosso plano físico. Caminhar de pés descalços na terra limpa, banhar-se em águas cristalinas e lagartear ao sol ativam positivamente estes três vórtices respectivamente.

O chakra do coração - Anahata - é responsável pelo intercâmbio energético com os outros seres. Quando amamos uma pessoa, literalmente construímos pontes energéticas entre os chakras Anahata de cada um. O saudável intercâmbio de sentimentos com aqueles que amamos equilibra este vórtice. Encontrar Deus no outro. Os chacras das palmas das mãos são subordinados ao Anahata, o chakra doador de fluídos, que trabalha intensamente no momento do passe ou da aplicação do Reiki.

Os três chakras etéreos - Vishuda, Ajna e Sahasrara - são responsáveis por captar recursos energéticos do Universo. Verbalizar o que você sente, o que você gosta e não gosta; buscar olhar para dentro de si, conhecer-se; e buscar a conexão com o Ser Supremo; são ações que harmonizam estes três centros de força, respectivamente.

Este post busca apenas atiçar a curiosidade sobre estes centros de força, e o quanto eles influenciam nossos corpos físico, etéreo e astral. Há extensa bibliografia sobre o tema, de diversas linhas de pensamento. Seguem três vídeos explicativos muito bons sobre o tema.








Espero que a leitura tenha instigado a procura pelo conhecimento de seu eu. Você é muito mais do que o seu Ego e o seu corpo físico. Em próximos posts entraremos no assunto referente ao Ego, Self, Anima e Animus e demais conceitos da Psicologia que também nos ajudam a conhecer-nos em nossos vários aspectos, muitos dos quais desconhecemos!

-----------------

Liana Herdina
Resumo da palestra proferida no grupo de estudos ESDE II - União Espírita Porto Alegrense no dia 10/07/2012. Quem desejar saber mais ou quiser indicações bibliográficas deixe um post com e-mail.